Hoje, configurações baseadas em nuvem são amplamente adotadas pelas empresas por oferecerem mais flexibilidade, permitindo que equipes trabalhem de forma remota e facilitando a integração entre diferentes sistemas. Apesar dos inúmeros benefícios, muitas organizações ainda não concluíram a migração total para a nuvem - seja por questões de segurança, regulamentações ou demandas operacionais específicas.
Por exemplo, empresas que lidam com dados sensíveis, como informações de pagamento, podem exigir níveis mais rígidos de segurança e controle. Nesses casos, soluções locais, on-premise, podem ser necessárias, justamente por proporcionarem maior proteção e governança sobre os dados.
Ao mesmo tempo, aspectos menos críticos da operação podem se beneficiar de soluções em nuvem - que são mais econômicas, exigem menos manutenção e são mais simples de gerenciar. Por isso, muitas organizações estão adotando uma abordagem híbrida, combinando o melhor dos dois mundos: aplicações em nuvem para agilidade e escalabilidade, e sistemas locais para segurança e controle onde são mais necessários.
Sistemas locais (on-premise)
Sistemas locais, também conhecidos como on-premise, são infraestruturas de TI instaladas e operadas dentro das dependências da própria organização. Como todo o ambiente - da implantação à manutenção e à movimentação de dados - é gerenciado internamente, esse modelo oferece maior controle, segurança e aderência a políticas corporativas ou regulatórias.
São especialmente recomendados para processos que envolvem dados sensíveis ou que estão sujeitos a exigências rígidas de segurança. Além disso, em alguns casos, sistemas on-premise podem oferecer desempenho superior ao de soluções baseadas em nuvem, especialmente quando a latência ou a velocidade de acesso são fatores críticos.
Sistemas em nuvem
Já os sistemas em nuvem são soluções em que servidores, dados e aplicativos são hospedados remotamente, em data centers acessíveis via internet, em vez de em infraestruturas locais (on-premise). Esse modelo reduz a necessidade de hardware próprio e manutenção interna, tornando-se uma opção mais acessível e escalável para muitas organizações.
Aplicativos em nuvem também favorecem a mobilidade e a colaboração em tempo real, permitindo que equipes acessem informações e trabalhem juntas de qualquer lugar. Exemplos populares incluem Google Docs, Slack, Microsoft Teams e Zoho CRM.
Agora que vimos os conceitos principais, vamos explorar as principais diferenças entre sistemas em nuvem e locais - para ajudar você a entender qual opção atende melhor às necessidades da sua organização.
Diferenças entre sistemas em nuvem e locais (on-premise)
Embora a diferença mais evidente seja o local de hospedagem — servidores locais dentro da empresa versus servidores remotos acessados pela internet —, existem diversos outros fatores que distinguem soluções em nuvem das soluções on-premise. Abaixo, destacamos os principais:
Segurança
Local (on-premise)
Soluções locais são consideradas mais seguras para determinadas aplicações, pois toda a infraestrutura é privada e sob controle da própria organização. Isso permite a implementação de políticas rígidas de segurança e conformidade, sem depender de terceiros.
Por isso, áreas críticas da empresa - como finanças, jurídico ou setores com dados altamente sensíveis - muitas vezes priorizam esse modelo.
Nuvem
Plataformas em nuvem também oferecem altos padrões de segurança, com criptografia ponta a ponta e conformidade com normas internacionais de privacidade. Ainda assim, em cenários extremamente sensíveis, servidores locais podem ter vantagem por permitirem controle total.
Um diferencial da nuvem, no entanto, é o backup automático e instantâneo, o que reduz riscos de perda de dados em caso de falhas.
Custo
Local (on-premise)
A implementação de servidores locais exige alto investimento inicial - tanto em infraestrutura quanto em mão de obra especializada. Além disso, há custos recorrentes com manutenção, atualizações, energia, espaço físico e suporte técnico.
Nuvem
Soluções em nuvem funcionam, em sua maioria, por meio de assinaturas mensais ou anuais. O custo é mais previsível e escalável, e a empresa pode contratar apenas os recursos que realmente precisa. Apesar de serem custos recorrentes, a nuvem tende a reduzir despesas operacionais no longo prazo.
Acessibilidade
Local (on-premise)
O acesso remoto a sistemas locais depende de soluções adicionais, como VPNs, o que pode tornar o processo mais complexo. Ainda assim, uma vez conectado, é possível acessar os sistemas com segurança.
Nuvem
A nuvem permite acesso instantâneo de qualquer lugar com conexão à internet, sem necessidade de configurações adicionais. Essa flexibilidade é especialmente útil para equipes remotas ou distribuídas geograficamente.
Manutenção
Local (on-premise)
Toda a manutenção - desde atualizações até a resolução de falhas - é de responsabilidade da equipe interna de TI. Isso oferece controle total, mas também demanda mais tempo, recursos e conhecimento técnico.
Nuvem
A manutenção é gerenciada pelo provedor de serviços, o que libera a equipe interna de tarefas operacionais e garante maior disponibilidade com menor esforço.
Implantação
Local (on-premise)
A implantação local costuma ser mais demorada e trabalhosa, pois exige instalação física em cada dispositivo, configuração manual e testes de segurança específicos.
Nuvem
A implantação em nuvem é muito mais rápida, podendo ser feita remotamente e em larga escala, com mínima intervenção da equipe de TI interna.
Por que integrar sistemas em nuvem e locais?
Independentemente de onde seus aplicativos estejam hospedados, na nuvem ou localmente, é fundamental que eles estejam integrados. A falta de integração cria silos de dados, processos manuais redundantes e inconsistências entre sistemas. Já um ambiente conectado garante um fluxo contínuo de informações, melhora a produtividade e reduz erros operacionais.
Hoje, muitos aplicativos já oferecem integrações nativas com plataformas específicas. No entanto, nem todos possuem essa facilidade, e é aí que entram as soluções de integração em nuvem (iPaaS).
O desafio se intensifica quando a empresa trabalha com um ambiente híbrido, em que parte dos sistemas está na nuvem e outra parte em servidores locais. Nesse caso, a transferência de dados entre esses dois mundos pode se tornar complexa e insegura sem a ferramenta certa.
É exatamente para esse cenário que o Zoho Flow foi criado.
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*Texto original de Scooraj, traduzido e adaptado por Jessica Arruda Krieger.
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